domingo, 24 de fevereiro de 2013


GREVE NA EDUCAÇÃO! E AGORA QUAL É O PROBLEMA?

          Ao ler blogs dos colegas, me deparo com uma matéria que chama a atenção, onde, está escrito o assunto abaixo (materia completa retirado do  defato.com/ blog /cesar-santos/) todos os direitos reservados para o autor.


Os professores e a greve política
A Educação do Rio Grande do Norte está, mais uma vez, sob a ameaça de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE-RN). Sim, a greve é do sindicato; não da categoria. Logo a desconfiança de que os interesses são políticos e não educacionais. Aliás, não é segredo que o Sinte-RN é um braço do PT, sempre disposto ao trabalho em prol dos projetos políticos.
Agora, mais do que nunca, essa posição está exposta. Senão, vejamos: qual o motivo para o professor da rede estadual de ensino paralisar as atividades, em detrimento do alunado que está apenas começando o ano letivo?
Todos sabem – e são conscientes – que a educação tem sido uma das áreas mais prestigiadas pela atual gestão estadual. E os professores somando ganhos reais, principalmente sob o ponto de vista salarial. Em dois anos, a categoria ganhou mais de 74% de reajuste (34% em 2011; 22,22% em 2012; e 7,97% agora em 2013), passando o RN a ser um dos poucos estados brasileiros a cumprir o Piso Nacional do Magistério.
Para se ter ideia, o Rio Grande do Sul, administrado pelo PT, não honra esse dever. A Bahia, outro estado governado pelo PT, também não quitou o seu compromisso com o professor.
O Governo do RN também resgatou dívidas históricas, como o pagamento das promoções verticais represadas desde 2006; além de ter anunciado que tão logo conclua o pagamento dessa dívida, agora em março, iniciará o processo de regularização das promoções horizontais.
Não se pode esquecer, também, a realização do concurso público, necessidade de décadas, que permitiu a contratação de mais de três mil professores e pedagogos, já devidamente em sala de aula.
Pois bem.
Se o governo está priorizando a educação e os professores, como de fato está, qual o motivo da ameaça de greve?
Esse questionamento deve ser feito por toda a sociedade, à medida em que é ela quem paga caro pela escola pública e, também, pela manutenção da estrutura sindical. Aliás, o Sinte-RN tem uma receita anual que poucos municípios têm. Dinheiro público, saiba. Então, não deve ser permitido que o sindicato use o direito sagrado da greve em nome da política partidária.
Nesse caso, as instituições organizadas da sociedade têm a obrigação de, pelo menos, chamar o sindicato para se justificar. Os professores devem fazer o mesmo. E, se não houver justificativa plausível, provocar as autoridades responsáveis pela defesa da sociedade – Ministério Público e o Judiciário.
Educação é coisa séria e assim deve ser tratada, pelo governo, pela sociedade e pelo sindicato.

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